segunda-feira, 28 de abril de 2008

38...



Última foto com 37 anos

O bom de se fazer aniversários são os presentes e o carinho dos amigos.

Tenho tido muitos presentes, desde o dia 28 de abril de 1970, quando nasci e muitos amigos, tantos quantos minha timidez, em fase de tratamento, permite.

Amigos valiosos que me ensinam e me ajudam muito e que me divertem também, pois um bom amigo é aquele que nos faz sorrir, viver a vida com mais alegria.

Estes 38 anos, e os próximos serão bem diferentes dos anteriores, mas eu desejo que eles sejam novos, realmente novos, pois não há nada mais monótono do que ficar "envelhecido" por dentro.

Todo o meu carinho para a minha família (meus pais, minha mulher e o futuro bebê), sem vocês eu não iria a lugar nenhum e a todos os amigos que passaram (e passarão) pela minha vida, pois eu aprendi muito com todos.

Vamos em frente !

sexta-feira, 4 de abril de 2008

I KNOW, IT´S ONLY ROCK `N` ROLL, BUT...


...I like it, YES, I do !

Não deveria haver necessidade de se escrever sobre os Rolling Stones !

Talvez seja um dos poucos momentos em que a história consegue o paradoxo de ser contemporânea e estar parada ao mesmo. Pura mágica: de movimentos, acordes, riffs, guitarras , de música. Está tudo ali, intacto, desde 1963 e, simultaneamente, com todas as marcas do tempo transcorrido.

A voz é a mesma, a performance está quarenta e tantos anos melhor. A banda, além dos excepcionais músicos e vocalistas de apoio, consegue tocar mais e com maior alegria a cada turnê.

Não quero saber dos lugares comuns da grana, dos tratamentos, das dietas...isso continua soando a pura inveja de quem vê os anos passando e, em vez de envelhecer, fica "velho". Sábia diferença entre uma coisa e outra.

O filme é de Martin Scorcese, os protagonistas são os Rolling Stones. Existe algo além que necessita ser feito a não ser ir, urgentemente, ao cinema ?

terça-feira, 1 de abril de 2008

O QUINTAL DA NOSSA CASA...

Filipenses 2:15

“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo...”


Não entendo o por quê de se falar em religiões quando os verdadeiros valores éticos para o ser humano jamais pertenceram a nenhuma denominação espiritual.

A ligação entre o Que deu origem e o que foi “originado” não passa por fórmulas, autoridades nem adjetivos e, muito menos, foi rompida em algum momento. O conceito de “pecado”, equivocado em sua origem, apenas foi útil para estabelecer séculos de culpabilidade e escravidão e o próprio Cristo, cultivado morto e derrotado, raras vezes teve o seu papel, para cada ser humano, devidamente compreendido.

Não há acusações, exceto as do nosso coração ! Se a ação de outros (ou mesmo a nossa) provocar defesa ou “ataque” é chegado o momento de refletir. Como naquela tradicional anedota “francesa” : se todos estão subindo a serra na mesma via e somente você (e aqui posso ser eu também o protagonista) está na via contrária, é possível que sua (ou minha) via esteja errada.

Conviver em grupo, em sociedade ou em comunidade é necessário, principalmente quando partilhamos convicções comuns. É bom exercitarmos o aprendizado em comandar e ser comandado, o respeito às diferenças, o cumprimento de compromissos, colocar em prática na nossa vida as lições teóricas que nos motivam para que não cuspamos regras e sejamos praticantes rasos e mecanizados, o aprimoramento dos nossos dons e habilidades, enfrentarmos com coragem nossas falhas e dificuldades, sermos, de fato, humildes, aprendendo com as outras pessoas, enfim, exercermos o único mandamento deixado pelo Cristo, que é “amar ao próximo como a ti mesmo, como EU vos amei.”

Difícil ? Pode até ser que seja, mas não existirá outro caminho que nos aproxime da Divindade e nem outra chance garantida de resgata da nossa existência.

Mesmo aos ateus, não importa se creiam ou não em Deus. Essa Substância Neutra, o Todo, a Causa Incausada de Tudo continuará se manifestando e cumprindo o seu Plano, quer concordemos, creiamos, apreciemos ou não...

O “coletivo” jamais poderá ser modificado, pois a “massa” tem a sua função construtiva e destrutiva, porém podemos, e devemos, cuidar muito melhor da nossa trajetória individual, cientes de que isso não inclui darmos um “dane-se” para o próximo desde que “eu” esteja bem (- ou não é isso que se pratica em massa nas grandes sociedades ?- ).

As pessoas não são parâmetros, podem, eventualmente, ser setas ou se formos muito covardes serem desculpas ótimas para nos escondermos nas nossas fraquezas e limitações.

Resumidamente: a busca pelo que é realmente bom na vida de cada um de nós começa no quintal de casa...