Um músico como Eric Clapton é raro de ser encontrado.
Não, Clapton não é Deus, conforme se pichava nos muros ingleses há mais de 40 anos, por sua condição humana é que seu talento e essência fluem pelas notas da sua guitarra, pelos acordes simples e objetivos e pela vida escancarada nas letras e no timbre de sua voz.
Independente de modas e tendências, jamais se contestou em Clapton sua habilidade como guitarrista. Um músico de blues que transcendeu o estilo e transformou a influência em música pop, nova, viva e aos 63 anos de idade se encontra no auge.
No palco é concentrado, sério e, apesar do jeito calado, é completamente emocional. Não é uma emoção barata, vulgar e empobrecida. Não espere ser convidado a “sair do chão”, “bater palminha” ou desempenhar alguma coreografia pornô-limítrofe durante sua apresentação.
As notas da guitarra de Eric arrancam lágrimas e arrepios, pois nela contém todos os traços da sua vida: o pai desconhecido, a criação pelos tios e avós, os anos de grave dependência alcoólica e de drogas pesadas, a morte trágica do primeiro filho...e, enfim, a vitória, a limpeza química e a paz que coordena sua vida há mais de vinte anos, especialmente nos últimos dez, com casamento e suas duas filhas.
Sua auto-biografia é muito boa. Bem escrita e concisa nos faz querer conhecer mais suas gravações e músicas.
(http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=1989490&ID=C91512BE7D8031B0C04371058 )
Um guitarrista reconhece outro quando é verdadeiro. A mesma busca solitária pela nota perfeita, mais emocionante; pelo acorde completo. No fundo, o compositor passa a vida toda escrevendo a mesma música, talvez a música da sua vida ou a canção da Eternidade.
Não sei (ou sei, porém, parcialmente) qual mistério nos impulsiona a criar, geralmente das nossas misérias, medos, desejos e alegrias, alegorias sonoras que possam alcançar um interlocutor. Talvez na identificação de sentimentos, a vida continue assim a fluir e a fazer sentido.
A obra de Clapton é bastante divulgada, quem se interessar saberá onde encontrar ou se sentir convidado para um café "aqui em casa", com tempo disponível e boa parte da sua obra para apreciar !
Não, Clapton não é Deus, conforme se pichava nos muros ingleses há mais de 40 anos, por sua condição humana é que seu talento e essência fluem pelas notas da sua guitarra, pelos acordes simples e objetivos e pela vida escancarada nas letras e no timbre de sua voz.
Independente de modas e tendências, jamais se contestou em Clapton sua habilidade como guitarrista. Um músico de blues que transcendeu o estilo e transformou a influência em música pop, nova, viva e aos 63 anos de idade se encontra no auge.
No palco é concentrado, sério e, apesar do jeito calado, é completamente emocional. Não é uma emoção barata, vulgar e empobrecida. Não espere ser convidado a “sair do chão”, “bater palminha” ou desempenhar alguma coreografia pornô-limítrofe durante sua apresentação.
As notas da guitarra de Eric arrancam lágrimas e arrepios, pois nela contém todos os traços da sua vida: o pai desconhecido, a criação pelos tios e avós, os anos de grave dependência alcoólica e de drogas pesadas, a morte trágica do primeiro filho...e, enfim, a vitória, a limpeza química e a paz que coordena sua vida há mais de vinte anos, especialmente nos últimos dez, com casamento e suas duas filhas.
Sua auto-biografia é muito boa. Bem escrita e concisa nos faz querer conhecer mais suas gravações e músicas.
(http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=1989490&ID=C91512BE7D8031B0C04371058 )
Um guitarrista reconhece outro quando é verdadeiro. A mesma busca solitária pela nota perfeita, mais emocionante; pelo acorde completo. No fundo, o compositor passa a vida toda escrevendo a mesma música, talvez a música da sua vida ou a canção da Eternidade.
Não sei (ou sei, porém, parcialmente) qual mistério nos impulsiona a criar, geralmente das nossas misérias, medos, desejos e alegrias, alegorias sonoras que possam alcançar um interlocutor. Talvez na identificação de sentimentos, a vida continue assim a fluir e a fazer sentido.
A obra de Clapton é bastante divulgada, quem se interessar saberá onde encontrar ou se sentir convidado para um café "aqui em casa", com tempo disponível e boa parte da sua obra para apreciar !